Alterações Climáticas no centro das políticas europeias para financiamento de projetos
A Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27) está a decorrer até ao dia 11 de novembro, em Sharm el-Sheikh, no Egito, com um imperativo de urgência maior do que qualquer uma das anteriores edições.
A Comissão Europeia iniciou um ciclo de políticas de financiamento e apoio aos Estados Membros que aponta no sentido do cumprimento das metas de redução dos gases com efeito de estufa (GEE) e de descarbonização das economias da zona Euro.
Transição climática no centro de todos os financiamentos do PRR
O Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que financia os Planos de Recuperação e Resiliência, coloca a dupla transição climática e digital no centro de todos os financiamentos suportados pelos fundos comunitários.
NextGeneration EU: mitigação dos efeitos das alterações climáticas é prioridade
A mitigação dos efeitos das alterações climáticas está no centro de todas as políticas públicas. Os potenciais candidatos a fundos da NextGeneration EU devem começar já a trabalhar nas respostas às questões ambientais nos respetivos projetos.
Candidaturas devem trazer respostas para questões energéticas
As questões energéticas, em particular, reforçaram a sua importância estratégica considerando os impactos do prolongamento da invasão da Ucrânia.
Em todos os pacotes financeiros, em todas as medidas, seja na habitação, na educação, na saúde, na inovação, na indústria, nas empresas, os projetos e os novos modelos de negócio devem ter sempre presente a resposta a questões críticas: como contribuir para reduzir os GEE? Qual o contributo para a descarbonização da economia? Qual a percentagem de eficiência energética alcançada?
As candidaturas que respondem com evidência positiva a estas perguntas aumentam as probabilidades de sucesso. Esta premissa é válida quer seja nas candidaturas às três dimensões do PRR, nos programas do quadro financeiro 2030 ou ainda em qualquer candidatura a fundos europeus.
Maria João Rocha Silva