Governo irá recrutar cerca de 1300 trabalhadores para projetos do Plano de Recuperação e Resiliência

O Governo iniciará o recrutamento de quase 1300 trabalhadores para a execução dos projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. O despacho publicado em Diário da República, no passado dia 30 de novembro, define o número de postos de trabalho para a abertura dos procedimentos concursais para as tipologias de contratos a termo certo ou incerto, os quais terão como duração máxima o período de execução dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência.

Na esfera deste recrutamento extraordinário para a administração pública com o objetivo de executar os projetos da intitulada “bazuca europeia”, poderão ser recrutados no total 1295 trabalhadores.

Do número total de trabalhadores passíveis de contratação, 707 serão financiados de forma integral pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no espaço temporal de execução dos projetos nos quais se encontram integrados.

No âmbito dos 707 postos de trabalho financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, estes apresentam-se divididos da seguinte forma pelas várias áreas: Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com 220 postos de trabalho; Justiça, com 159; Agricultura, com 99; Infraestruturas e Habitação, com 85; Modernização do Estado e Administração Pública, com 66; Presidência e Ambiente e Ação Climática, com 30 e 18, respetivamente; Saúde, com 15; Economia e Transição Digital com 9 e, finalmente, Negócios Estrangeiros com 8.

Os restantes 588 postos de trabalho terão como objetivo o apoio a tarefas de gestão dos investimentos e reformas do Plano de Recuperação e Resiliência. Neste âmbito a distribuição dos postos de trabalho pelas várias áreas apresenta-se da seguinte forma: Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com 135 postos de trabalho; Ambiente e Ação Climática, com 90; Saúde, com 72; Economia e Transição Digital, com 71; Educação e Modernização do Estado e Administração Pública, com 45 e 25, respetivamente; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com 22; Administração Interna e Infraestruturas e Habitação, ambas com 19; Finanças e Coesão Territorial, com 18 e 17 respetivamente; Negócios Estrangeiros e Mar, ambos com 13 e, por fim, Defesa Nacional e Agricultura com 11 e 6, respetivamente.

O Plano de Recuperação e Resiliência Português apresenta um período de execução até 2026, e o objetivo primordial de implementar um conjunto de reformas e de investimentos que permitam a retoma do crescimento económico, após o período pandémico.

Patrícia Neves

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2021-12-07T17:34:03+00:00
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