Foram assinados 18 novos contratos das Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que representam um investimento no valor de 7 mil milhões de euros.

O programa apoia projetos apresentados por consórcios entre empresas e entidades científicas e tecnológicas. No passado dia 17 de Setembro, foram assinados contratos que abrangem projetos de setores como a ferrovia, aeroespacial, saúde, mobilidade, biotecnologia marítima e indústria têxtil. 

Investimento no crescimento da economia
António Costa referiu que, no total, estes projetos significam um investimento de mais de 7 mil milhões de euros na economia portuguesa entre 2022 e 2026 e considerou  que este investimento vai resultar num crescimento significativo da economia portuguesa. "Este programa é um verdadeiro trampolim para a transformação da economia portuguesa porque significa que vamos ter bens e serviços de maior valor acrescentado a serem comercializados, vamos ter redução de importações, para além de aumento de exportações, e vamos ter uma economia mais resiliente e mais competitiva", referiu António Costa na cerimónia de assinatura.

Indústrias verdes na lista dos projetos assinados
De acordo com a lista de consórcios divulgados pelo jornal Expresso, entre os projetos estão um consórcio liderado pela Bluepharma, bem como outros que incluem a Nos, a Navigator e a DST. O projeto com maior investimento inicial é o do consórcio liderado pela Prio, no valor de 492 milhões de euros, e que se destina à produção de biocombustíveis avançados à base de hidrogénio verde e matérias-primas residuais. 

137 milhões para projeto no setor espacial
Um dos projetos que irá receber um maior financiamento é o New Space Portugal liderado pela Geo Sat, com um investimento no valor de 137 milhões para transformar o perfil de especialização do setor espacial português. Com as novas agendas contratualizadas, ficam a faltar ainda cerca de 20 projetos, estima o Governo. 

Aposta no emprego e qualificação das empresas 
De acordo com o primeiro-ministro António Costa esta é também uma aposta clara no emprego e na qualificação das empresas. “Estes projetos irão gerar 9.077 postos de trabalho, dos quais 6.230 altamente qualificados com um investimento associado de 1,3 mil milhões de euros em áreas tão diversas como saúde, automóvel, aeronáutica e espaço, economia do mar ou fabricação aditiva, entre outras”.

Andreia Arenga