Caixa usa 500 milhões para apoiar micro, pequenas e médias empresas.
Medida da CGD melhora spreads e permite diferir o pico da pressão de tesouraria de 2021 para os anos seguintes.
“Com o objetivo de apoiar as micro, pequenas e médias empresas portuguesas e ajudar no financiamento da retoma da economia, a Caixa Geral de Depósitos disponibiliza 500 milhões de euros às empresas que querem promover investimento produtivo e aliviar a sua pressão de tesouraria, designadamente, para as que queiram diferir o eventual “pico de tesouraria” de 31/03/2021 para anos subsequentes”, anunciou hoje o banco em comunicado.
Esta medida prevê melhores condições de spread para todas as novas operações de financiamento a médio-longo prazo, incluindo as que possam beneficiar cumulativamente das garantias do FEI ou das SGMs, num plafond total de 500 milhões de euros.
“Trata-se de uma medida acessível para novas operações contratadas até 31 de outubro de 2020, com prazo superior a 18 meses, com um montante máximo de 3 milhões de euros por empresa e utilização imediata dos fundos, adequado a cada setor de atividade, disponibilizando spreads mais reduzidos nos primeiros 9 meses de vigência do financiamento: spreads desde 0,05% em financiamentos com garantia FEI; spreads desde 0,16% em financiamentos com garantia real; spreads máximos de 0,75% em financiamentos no prazo de 1 a 3 anos ou inferior a 1% em financiamentos no prazo de 3 a 6 anos, com garantia mútua”, explica a instituição.
O banco avisa que todas as operações serão sujeitas a análise de crédito em harmonia com os critérios de análise de risco vigentes e limitadas ao plafond global disponível e garante que os empresários já podem solicitar a contratação desta medida em qualquer agência ou gabinete de empresas da CGD.
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