Os desafios climáticos e os dias de insegurança na Europa colocaram no topo da agenda mundial a escassez dos recursos e a incerteza no abastecimento de energia. A transição energética é uma “missão” incontornável que só poderá ser alcançada com o investimento da indústria e na indústria.

Quantas vezes já ouvimos comentários: Eficiência energética? Claro que sim, a 100 por cento. Mas na indústria... isso é mais difícil!

É obviamente outro patamar de impacto, tanto nas empresas como na sociedade. Por isso, o sucesso da transição energética, da redução dos consumos de energia e da promoção de um novo modelo de desenvolvimento económico e social tem de contar com o compromisso da Indústria.

Os desafios climáticos e os dias de insegurança na Europa colocaram no topo da agenda mundial a escassez dos recursos e a incerteza no abastecimento de energia.

A transição energética é uma “missão” incontornável que só poderá ser alcançada com o investimento da indústria e na indústria.

O reforço das dotações dos fundos comunitários neste desígnio encontra paralelo com o aumento do financiamento na formação dos trabalhadores, sobretudo nas áreas da computação e automação.

A dupla transição climática e digital que pontua todos os documentos estratégicos da União Europeia e inspira mais potentes economias mundiais tem subjacente a necessidade de fazer o processo garantindo a inclusão, minimizando as rupturas geracionais.

Há uma procura do equilíbrio, de uma energia positiva, que seja um fator de confiança com os cidadãos e assegure uma perspetiva de futuro.

Maria João Silva
Consultora de Fundos Comunitários