O objetivo central desta iniciativa é claro: aumentar o número de empresas exportadoras, reforçar as vendas ao exterior das empresas que já exportam e diversificar os mercados e destinos dos produtos e serviços portugueses.

Condições e prazos para candidatura
O concurso divide-se em duas fases:

• Fase 1: candidaturas até 30 de dezembro de 2025
• Fase 2: candidaturas até 31 de março de 2026

A medida aplica-se a empresas localizadas nas regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve) para as operações com investimentos localizados em Lisboa ou Algarve, exige-se que o candidato apresente candidatura autónoma para cada região. A dotação total do aviso de apoio foca-se no financiamento de operações individuais para capacitar as empresas em estratégias de internacionalização.

O que pode ser financiado?
As despesas elegíveis abrangem uma gama de ações que visam fortalecer a presença internacional das empresas:

• Conhecimento, prospeção e presença em mercados externos (feiras, exposições, missões, captação de clientes)
• Marketing internacional, inclusive ferramentas digitais
• Presença online e e-commerce
• Criação e promoção internacional de marcas
• Inovação organizacional relacionada com os processos comerciais e
• Relações externas
• Qualidade e certificações específicas para mercados externos

Intensidade do apoio e limites
A taxa de financiamento para as operações elegíveis inicia em 40 %, podendo atingir 50 % na segunda fase (no âmbito do Compete 2030). Quanto aos montantes máximos de incentivo por operação e por beneficiário:

• Na fase 1: até 300 mil euros
• Na fase 2: até 150 mil euros

Há uma exceção para operações localizadas na NUTS II do Algarve, que podem ter condições diferenciadas. Importa notar também que o apoio é não reembolsável (subvenção) e que a concessão dos incentivos está sujeita ao cumprimento de indicadores de realização e resultados.

Impacto esperado e desafios
A iniciativa representa uma excelente oportunidade para PME portuguesas que pretendem dar o salto para mercados internacionais. Num contexto de globalização crescente e competição exigente, a internacionalização pode abrir portas para novos clientes, melhorar margens e diversificar riscos geográficos.

Pontos positivos esperados:

• Aumento de empresas exportadoras: ao oferecerem incentivos, muitas que nunca exportaram podem considerar esse passo.
• Fortalecimento dos exportadores já existentes: aumentando o volume de vendas ao exterior.
• Diversificação de mercados: reduzir a dependência de poucos destinos externos.
• Modernização organizacional: a inovação interna exigida pode deixar as empresas mais eficazes também no mercado nacional.

Por outro lado, os desafios incluem a capacidade administrativa e técnica das PME para preparar candidaturas e executar projetos internacionais, a necessidade de acompanhar resultados para assegurar a elegibilidade e liberação dos fundos e o risco de concorrência por um montante fixo de verba, com projetos de alto potencial e elevado mérito competindo entre si.

Quer candidatar-se a este apoio, mas precisa de ajuda? Entre em contacto connosco. Os nossos consultores especialistas podem ajudar a preparar a sua candidatura.

Andreia Arenga
08.10.2025

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