Plano de Recuperação e Resiliência: Ministério da Economia aposta na Transição Digital e na criação de bairros digitais
O Ministério da Economia apresentou uma das medidas mais importantes no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência com o intuito de atingir o objetivo máximo da transição digital na economia portuguesa, também conhecida como Empresas 4.0, a qual apresenta uma dotação global de 450 milhões de euros.
A medida “Comércio Digital”, constitui um programa com o intuito de promover a digitalização de pequenas e médias empresas, tendo especial foco nas micro-PME da área do comércio e pretende ativar os seus canais de comércio digitais, incorporar tecnologias nos modelos de negócio, assim como desmaterializar os processos com clientes, fornecedores e logística.
Os investimentos no âmbito desta medida, cuja coordenação se encontra a cargo do IAPMEI, em articulação com inúmeras entidades públicas e associações, apresentam como objetivo primordial o de contribuir não só para a transformação dos modelos de negócio das PME, como também para a sua digitalização, reforçando a sua competitividade e resiliência.
Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital salientou aquando da apresentação dos Bairros Digitais e das Aceleradoras que as empresas necessitam de encontrar novas formas de se relacionarem com os consumidores de modo a permanecerem relevantes neste novo panorama económico.
O programa de Aceleradoras do Comércio Digital, encontra-se distribuído pelo território nacional e pretende selecionar 25 aceleradoras. Estas empresas representam o ponto de partida para este movimento, já que apenas reconhecem a necessidade de abraçar as tecnologias digitais, contudo desconhecem como o fazer.
O segmento programático dos Bairros Comerciais Digitais, apresenta como fundamento principal a criação de uma nova forma de os consumidores se relacionarem com os fornecedores. O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital refere ainda que estes bairros funcionam como um desafio para os protagonistas locais de modo a se mobilizarem e apresentarem projetos nos quais a experiência dos consumidores possa ser convertida pelas tecnologias digitais.
Patrícia Neves