O Portugal 2030 não irá recorrer a capitais de risco. O PRR concentra todos os instrumentos financeiros, com excepção do Programa Madeira 2030, que inclui uma medida de capitalização de empresas no valor de 4,3 milhões de euros para impulsionar as empresas da região.

“No âmbito da programação do PRR e do Portugal 2030 e da necessária complementaridade, tendo em conta as diferentes elegibilidades, que deve existir entre ambos, foi decidido que os produtos de capitalização estariam concentrados no PRR, no quadro do investimento C05-i06”, explicou o Ministério da Presidência.

Portugal 2030 sem recurso a capitais de risco
Já no Portugal 2030, os instrumentos financeiros previstos envolvem cerca de 417 milhões de euros de fundos europeus, distribuídos por diferentes Programas e objetivos específicos, de acordo com o gabinete de Mariana Vieira da Silva, que tem a tutela dos fundos europeus.

Programa Madeira 2030 é excepção
No entanto, estes instrumentos passam por garantias e não por capital de risco, com excepção do Programa Madeira 2030, no qual estão inscritos 500 mil euros para capital de risco. De acordo com o gabinete dos fundos europeus, na reprogramação do PRR foi incluída a medida Capitalização das empresas, “um reforço de apoio financeiro atribuído através de uma linha de crédito operacionalizada através de protocolo entre o Banco Português de Fomento, o Instituto de Desenvolvimento Empresarial da RAM e os bancos aderentes, dirigida preferencialmente para as PME que pretendam impulsionar investimentos e diversificar a atividade empresarial na região”.

Dotação de 4,3 milhões de euros para impulsionar as empresas da região
Este instrumento deverá ter uma dotação de 4,3 milhões de euros e “visa corrigir o problema estrutural de liquidez das empresas, reforçar os níveis de competitividade da economia regional e diversificar as fontes de financiamento”, pode ler-se no documento de reprogramação do PRR.