Portugal 2020: Já foram executados fundos no valor de 24 mil milhões de euros
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que a execução do Portugal 2020 chegou aos 89% em maio e que a taxa de reembolsos está seis pontos percentuais acima da média europeia. Em setembro, será publicado o calendário com o plano anual de concursos ao Portugal 2030, o novo quadro comunitário em vigor.
De acordo com os resultados apresentados na página do Portugal 2020, até 31 de maio foram aprovados fundos de 31,2 mil milhões de euros para apoiar projetos com um investimento elegível de 47,3 mil milhões, traduzindo uma taxa de financiamento média de 66% sobre o investimento elegível.
Fundos executados no valor de 24 mil milhões de euros
“O valor dos fundos executados foi de 24 mil milhões de euros, ou seja, 89% do valor dos fundos programados (taxa de execução) e 77% do total dos fundos aprovados (taxa de realização)”, pode ler-se.
Portugal tem a terceira maior taxa de pagamentos no total programado
Os mesmos dados revelam ainda que Portugal registou a terceira maior taxa de pagamentos intermédios (84%) sobre o total programado, de entre os Estados-Membros com envelopes financeiros acima dos 7 mil M€, e assumia a sétima posição em termos absolutos, com um valor de 22,9 mil M€ recebidos. Com este desempenho, Portugal vai ter de executar 2,9 mil milhões de euros até ao final do ano.
Governo quer triplicar a capacidade de absorção dos fundos comunitários
A ministra Mariana Vieira da Silva reconheceu que o tempo para a execução dos fundos é curto. “É urgente triplicar a capacidade de absorção de fundos comunitários. O Governo está consciente deste caminho e quer ajudar a ultrapassar os obstáculos e acertar o passo”, acrescentou, sublinhando as oportunidades que os fundos europeus, em particular o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), trazem para o país.
PRR é uma oportunidade para o aumento da competitividade da economia portuguesa
Mariana Vieira da Silva sublinhou ainda que “a execução de fundos comunitários e do PRR não é um bem em si mesmo, mas resulta numa melhoria das condições de vida da população, da competitividade da economia e da coesão social e territorial”.
A responsável espera que, em 20 anos, o PIB seja 7,5% superior ao obtido em políticas invariantes e que haja um aumento de 1,3 pontos percentuais no emprego.