Governo investe mil milhões de euros na produção de hidrogénio e amónia verdes em Portugal

O Primeiro-Ministro, António Costa marcou presença no passado dia 22 de abril de 2022, na apresentação do projeto industrial de produção de hidrogénio verde, denominado de MadoquaPower2X, o qual terá lugar em Sines. Este projeto pretende promover a produção de gases verdes, como por exemplo, hidrogénio, em locais onde a água é acessível e os custos de energia são mais baixos. O presente projeto apresenta um montante global de investimento de mil milhões de euros.

Atualmente assistimos à subida exponencial dos preços de produtos energéticos, como é o caso do petróleo e do gás natural. Este projeto alberga como desígnio não só a produção de hidrogénio, o qual pode funcionar como um substituto do gás natural, como também de amónia verde, um dos constituintes principais de vários produtos, como é o caso dos fertilizantes.

Produção de hidrogénio verde e amónia
O projeto MadoquaPower2X apresenta como metas a produção de 500 MegaWatts de hidrogénio verde e de 500 mil toneladas de amónia verde, por ano, a qual será exportada pelo porto de Sines, evitando a emissão de mais de 600 mil toneladas de dióxido de carbono e criando cerca de 200 empregos.

Autonomia energética
O Primeiro-Ministro, António Costa, refere que este projeto representa um papel importante para a autonomia energética do país, uma vez que, a invasão da Ucrânia pela Rússia demonstrou que a Europa apresenta uma forte dependência energética de fornecedores externos à União Europeia.
Todavia, o Primeiro-Ministro, também considera difícil para Portugal produzir toda a energia que necessita, sendo imperial continuar a importar energia. A importação de energia deve ser diversificada, ou seja, as fontes de proveniência devem ser variadas para que independentemente das circunstâncias não nos deparemos com uma situação de dependência.

60% de energias renováveis
Atualmente Portugal já utiliza cerca de 60% de energias renováveis na eletricidade que consome, sendo previsível que daqui a quatro anos utilize 80%. Este facto é importante não só do ponto de vista ambiental como também do ponto de vista económico, uma vez que significa a importação de menos energia, e o consequente equilíbrio da balança externa nacional.

Patrícia Neves

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2022-05-03T09:29:58+01:00

Governo investe mil milhões de euros na produção de hidrogénio e amónia verdes em Portugal

O Primeiro-Ministro, António Costa marcou presença no passado dia 22 de abril de 2022, na apresentação do projeto industrial de produção de hidrogénio verde, denominado de MadoquaPower2X, o qual terá lugar em Sines. Este projeto pretende promover a produção de gases verdes, como por exemplo, hidrogénio, em locais onde a água é acessível e os custos de energia são mais baixos. O presente projeto apresenta um montante global de investimento de mil milhões de euros.

Atualmente assistimos à subida exponencial dos preços de produtos energéticos, como é o caso do petróleo e do gás natural. Este projeto alberga como desígnio não só a produção de hidrogénio, o qual pode funcionar como um substituto do gás natural, como também de amónia verde, um dos constituintes principais de vários produtos, como é o caso dos fertilizantes.

Produção de hidrogénio verde e amónia
O projeto MadoquaPower2X apresenta como metas a produção de 500 MegaWatts de hidrogénio verde e de 500 mil toneladas de amónia verde, por ano, a qual será exportada pelo porto de Sines, evitando a emissão de mais de 600 mil toneladas de dióxido de carbono e criando cerca de 200 empregos.

Autonomia energética
O Primeiro-Ministro, António Costa, refere que este projeto representa um papel importante para a autonomia energética do país, uma vez que, a invasão da Ucrânia pela Rússia demonstrou que a Europa apresenta uma forte dependência energética de fornecedores externos à União Europeia.
Todavia, o Primeiro-Ministro, também considera difícil para Portugal produzir toda a energia que necessita, sendo imperial continuar a importar energia. A importação de energia deve ser diversificada, ou seja, as fontes de proveniência devem ser variadas para que independentemente das circunstâncias não nos deparemos com uma situação de dependência.

60% de energias renováveis
Atualmente Portugal já utiliza cerca de 60% de energias renováveis na eletricidade que consome, sendo previsível que daqui a quatro anos utilize 80%. Este facto é importante não só do ponto de vista ambiental como também do ponto de vista económico, uma vez que significa a importação de menos energia, e o consequente equilíbrio da balança externa nacional.

Patrícia Neves

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